Um importante ponto é o reconhecimento de que o consumo de carne se faz há mais de 3 milhões de anos. A partir do momento que que existe consumo também existe processamento e estocagem…
Com a evidência de feiras onde carne foi comercializada em ambiente externo na Roma Antiga, qualidade da carne se tornava objeto de grande esforço no sentido de como preservá-la por maior período de tempo garantindo acesso a um alimento consumível.
Genghis Khan (1167-1227) e seu exército de cavaleiros da Mongolia conhecidos como “Horda Dourada” conquistaram 2/3 do mundo como hoje o conhecemos. A “Horda Dourada” era um exército que se movimentava de maneira rápida e seus hábitos alimentares igualmente necessitava se adaptar ao ritmo das guerras.
Eles necessitavam de alimento que pudesse ser consumido enquanto se deslocavam entre campos de batalha. O alimento mais comum eram raspas de carne ou carne em pedaços pequenos que eram oferecidas aos soldados que as colocavam embaixo da cela e por ali se mantinham durante as batalhas, dessa forma aumentando a maciez da carne. Esse alimento era consumido cru.
Neto de Genghis Khan, Khubilai Khan, (1215-1294), invadiu Moscou utilizando-se dessa forma de alimento. Esse alimento foi então adotado pela cozinha Russa e batizado como “steak tartare” em razão do nome Mongol ser traduzido ao Russo como Tartar.
Nos anos 1600 a iguaria foi introduzida na Alemanha pelos barcos Russos no porto de Hamburg. Em 1700, Hamburg steak ganha a América do Norte com a chegada dos imigrantes e navegadores Alemães vindos de Hamburg e com isso imortalizamos o hamburger entre as metades de um pão com tomate, alface cebola e queijo.
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